Juliet Smith

Juliet Smith
2021-06-14 09:56:44 (UTC)

Sonho com professores

Uma estante de joias em uma feira feitas por mulheres lindíssimas. Ela era meio indiana, meio índia, vestia-se casual mas muito elegante. Digo que procuro uma pedra para comprar. Elas me mostram as joias. Não sei se são feitas de pedras, mas é o que elas tem. Um colar com pingente e brincos, todos em forma de rosa (!). Eu acho tudo lindo. Tento dizer que quero uma pedra para fazer massagem, mas ao invés disso fico perguntando os preços. SEI que não vou comprar.
Encontro minha irmã em outra estante da feira. Ela não tem o rosto da minha irmã, mas vejo que ela é judia. Eu desarrumo os cabelos dela, não de modo agressivo, mas minha motivação pode ser invejosa.
Saímos do carro. Estamos na garagem. Eu dirigia. Sai o meu professor que analisou eu trabalho e outros alunos. Não me sinto nada satisfeita com o que o professor me ofereceu de avaliação. Sinto que precisava de mais. Saio do carro borbulhando de raiva e de inveja. Ele e os outros alunos estão andando na frente. Talvez minha irmã esteja entre ele. Enfurecida, consigo dizer ao professor: "Obrigada, professor, pela avaliação". Ele se vira para mim murmura algo que não consigo entender.
Estou em uma sala de aula. O professor tem estilo motociclista dos anos 60 com aquele bigode. Usa camisa jeans. Gosto do jeito dele. Ele lança uma bronca (ao que me parece) a dois de seus alunos mais próximos. Um deles, mais velho, não se ofende em nada e entende o professor, ou outro mais novo, se ofende profundamente, eu posso sentir ele. O professor abre um doce de amendoim e oferece aos alunos. Cada um pega um pedaço. É um dos meus doces favoritos, mas eu não aceito. Com um sorriso forçado digo: não, obrigada.

Sonhos estranhos. Não sei como interpretar. Queria ser como aquela linda mulher da estante de jóias. Acho que os pingentes representam a minha mãe, mas não era o que eu estava buscando. Quem seriam elas? O proferror, acho que é o meu pai. Ou algo que eu faço a mim mesma, como me dar pouca atenção, ou pouco trabalho. O último sonho é ainda mais difícil. Não gosto do meu rosto sorrindo falso e dizendo não para uma das coisas que eu gosto de vez em quando. Será que a recusa pode ser recusa de aceitar ser mulher e aceitar um homem? Será que a estante representa que eu quero ser mulher, mas não fazer as coisas que minha mãe fez?




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